Entender a cognição humana a partir do seu próprio funcionamento.

Este é um superpoder do especialista: Entender a cognição humana a partir do seu próprio funcionamento. "Ele não consegue completar as tarefas dentro do tempo previsto, lê bem, mas não compreende o que lê, apresenta atraso na escrita ortográfica e na estruturação verbal e não, ele não tem dislexia". Sim, esse funcionamento cognitivo disfuncional é um caso clínico da Saberethos. Nosso cérebro tem o poder de aperfeiçoar ao logo da terceira infância e da adolescência o gerenciamento da informação verbal. Quando essa maturação não acontece dentro do tempo esperado, o curso acadêmico sofre. “Ter” não significa “saber usar”. O gerenciamento está relacionado ao constructo da eficiência, da aplicação. E nesta perspectiva, estudantes com alto desempenho em linguagem e velocidade de processamento, podem não performar bem quando precisam gerenciar estímulos externos e o armazenamento na memória. O gerenciamento verbal formado por uma sequência de impulsividade nos primeiros segundos, seguida de lentificação. Esse comportamento disfuncional, interfere no desempenho da atenção e leva o estudante a memorizar um padrão disfuncional para a abstração. O trânsito entre a memória de longo prazo e de trabalho fica “congestionado”. Sem a abstração adequada, o armazenamento selecionado na memória de trabalho não tem qualidade para manter a eficiência em tarefas de produção escrita, leitura e interpretação. O persistente funcionamento alterado, impacta a entrada do novo aprendizado, culminando em lacunas significativas no processo de aprendizagem. Não é uma criança lenta, com prejuízo de memória. É uma criança com alterações no seu sistema de gerenciamento, que consolidou um comportamento disfuncional para lidar com seus estudos. Identificar esse padrão a partir de uma avaliação clínica é a proposta da Saberethos, provocar a reestruturação deste funcionamento com resultados de transformação nos processos cognitivos.