Negociar com crianças Rígidas exige mais do que argumentos
- Silvana Pozzobon
- 8 de nov.
- 2 min de leitura
Entenda, por que elas resistem e como conduzir o diálogo de forma eficaz - Crianças com rigidez cognitiva não resiste por desafio, mas por necessidade de previsibilidade. Elas sentem desconforto diante da mudança e interpretam acordos de forma literal, como: "mas você disse que podia ontem!" A rigidez esta relacionada a dificuldade em mudar de estratégias diante de novas informações(flexibilidade cognitiva) costume exemplificar com a rotina de casa, eu adoro plantas tenho um quintal onde cultivo várias, frutífera e ornamentais e gosto de espalhar os vasos, quando faço esse movimento de tirar e por vasos é gatilho de ansiedade para minha filha e marido. Eu preciso antes de fazer qualquer movimento inserir o assunto, assim, eles trabalharão com a possibilidade de mudança (previsibilidade), isso não significa que vão aceitar sem sofrer, significa um menor sofrimento. Com esse exemplo, é possível avaliar que, para eles, é mais difícil compreender que o outro pensa diferente, também mostra que para eles, conter a reação imediata é bem mais difícil (controle inibitório). Para a criança rígida, quando mais argumento, maior a confusão emocional e menor a compreensão, ela não precisa de um debate lógico, mas de um ponto de referencia estável. A clareza e a previsibilidade é o que funciona melhor, assim como a validação ( "eu entendo que é difícil quando as coisas mudam") e também a estruturação visual. A rigidez cognitiva diminuí quando o ambiente é previsível. Essas crianças tendem a interpretar acordos de forma literal, se você diz talvez o cérebro diz "sim " e o resultado é frustração. Por isso negociações precisam ser explícitas, visuais e graduais. O objetivo não é '"ganhar a negociação", mas nosso papel como adulto é ganhar flexibilidade. Ao manter a calma, validar as emoções e oferecer pequenas alternativas o adulto modela a capacidade de transitar entre perspectivas.





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