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Por que Alfabetização clinica

  • Foto do escritor: Silvana Pozzobon
    Silvana Pozzobon
  • há 4 dias
  • 1 min de leitura

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As evidências para ofertar alfabetização clínica para crianças com necessidades educacionais especiais não são poucas.


A primeira delas e mais óbvia é que em diversas condições diagnósticas as crianças desenvolvem a aquisição da leitura e da escrita num tempo e num processo diferentes das outras crianças.

Uma criança que ainda não decodifica letras numa sala de aula onde todos estão realizando leitura automatizada não tem ambiente favorável para avançar.


As atividades prescritas não atendem a sua demanda cognitiva. A leitura não vai surgir da convivência com colegas que leem.

Alfabetização precisa de INTENÇÃO, SISTEMATIZAÇÃO e TREINO.


Outro ponto que grandes pesquisadores da neurobiologia da leitura e da escrita apontam é a função auditiva, de oralização e decodificação tão necessárias para as crianças com necessidades especiais.


Elas precisam de doses aumentadas de processamento e decodificação em voz alta muito mais do que cópias. Sim, as crianças precisam escutar sua decodificação de leitura mais vezes, de forma sistematizada e essa escuta precisa ser monitorada por profissional.


Por último quero falar da automatização que é necessária para a conquista da compreensão leitora. Na grande maioria das condições diagnósticas a automatização não é espontânea e flexível. Portanto é preciso criar estratégias para conquistá-la. Raymond Miltengerger traz algumas dimensões importantes para a automatização: a frequência, a duração, e a velocidade. O protocolo de alfabetização deve acionar essas dimensões de forma intensiva.


Estes são os pilares fundamentais da ALFABETIZAÇÃO CLÍNICA: a intenção técnica e especializada em alfabetizar uma criança especial num ambiente preparado exclusivamente para ela.

 
 
 

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Criado por Siomara Guzelotto e Luiza Guzelotto     

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