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Avaliação do Perfil Cognitivo APC - Aprendizagem

  • Foto do escritor: Silvana Pozzobon
    Silvana Pozzobon
  • 30 de mai.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 4 de jun.



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Avaliação do perfil cognitivo busca entender os processos mentais do individuo e Avaliação e intervenção neuropsicopedagógica, trabalha com crianças e

adolescentes com dificuldades de aprendizagem, com problemas específicos de

leitura e escrita: disgrafia, disortografia, dislexia, dentro de um enfoque

neuropedagógico.


A partir das manifestações apresentadas pela criança, é feita uma avaliação

detalhada dos aspectos cognitivos, auditivos, visuais e de compreensão que fazem parte de um processo extremamente complexo e longo de aprendizado da leitura e escrita.

Esta proposta terapêutica visa aumentar as conexões neurais entre as principais áreas cerebrais, envolvidas na linguagem.

As Funções Executivas referem-se, basicamente, à capacidade de engajamento em ações orientadas a objetivos preestabelecidos. Isso implica em planejamento de ações voluntárias e auto organizadas.


Saber como o cérebro aprende tornando o ensinar e aprender mais eficientes.


O Educador está cotidianamente atuando nas transformações neurobiológicas que levam à aprendizagem como conhecer a organização do cérebro e suas funções, períodos críticos, suas habilidades cognitivas e emocionais as potencialidades de aprendizagem, as intervenções. Este saber como o cérebro aprende torna o ensinar e o aprender mais eficiente.


Razões para conectar neurociência e educação

Só a neurociências podem identificar as áreas do cérebro responsável pelo mapeamento dos sons da letras e assim pode construir uma ponte entre a pesquisa educacional e a dislexia


O que faz de mim uma especialista em adaptações e estratégias de aprendizagem eu vou contar adicionando minhas experiências pessoais ao fazer esta análise do Déficit Atencional na minha prática clínica.

Histórias são ótimas para atrair atenção dos leitores -

Hoje na prática clínica da Saberethos que é um espaço de avaliação do perfil cognitivo objetivando potencializar aprendizagem para garantir uma vida acadêmica, social e afetiva mais clara e adaptativa, falo do papel da desatenção. O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) representa, junto com a dislexia, a principal causa de fracasso escolar e está presente em 7% das crianças no Brasil. Desde os anos 80, o TDAH tem sido interpretado como uma doença neuropsiquiátrica que surge na infância e persiste até a idade adulta.

As insuficiências nos circuitos do córtex pré-frontal e amígdala, a partir da neurotransmissão das catecolaminas, resultam nos sintomas de esquecimento, distratibilidade, impulsividade e desorganização. Nos estudos utilizando imagens de ressonância magnética (MRI), demonstrou-se a diminuição de atividade neural na região frontal, córtex cingular anterior e nos gânglios da base de pacientes com TDAH.

Transtornos de aprendizado, não consideradas as dificuldades primárias decorrentes das próprias características do TDAH (desatenção e impulsividade) e que erroneamente são designadas como transtorno de aprendizagem.

Por se tratar de um transtorno, que na maioria das vezes envolve uma multiplicidade de sintomas o diagnóstico do TDAH, é um processo que requer a avaliação de diferentes profissionais como: médicos, psicólogos, neuropsicopedagogos e neuropsicólogos.

Esta avaliação deve conter uma anamnese minuciosa, um exame físico abrangente, uma avaliação do neurodesenvolvimento e a realização de exames que tem por objetivo avaliar o rendimento pedagógico, através de dados recolhidos com professores e sua interação social com adultos que interagem com a pessoa que está sendo avaliada. Sintomas de desatenção - (a) frequentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras; (b) com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra; (c) com frequência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; (d) com frequência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções); (e) com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades; (f) com frequência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa); (g) com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por exemplo, brinquedos, tarefas escolares, lápis ou outros materiais); (h) é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa; (i) com frequência apresenta esquecimento em atividades diárias .

Diante de condições assim avaliadas é preciso de um trabalho de Reestruturação Cognitiva da aprendizagem e a própria maturação do sistema que evolui como por exemplo os neurônios, as grandes densidades sinápticas são consideradas reestruturação. A reestruturação cognitiva vai se pautar por circuitos pré existentes por isso a importância de conhecer as bases circuitárias da criança/jovens. Um outro exemplo de reestruturação utilizando os circuitos pré existente é a autorregulação da leitura que precisa alcançar uma gestão dos processos de leitura. Então quando penso em reestruturação cognitiva é importante priorizar o funcionamento e não a atividade. Fazendo isso as crianças tendem a apresentar os circuitos de bases fluidos e processando de uma forma muito rápida. Essa fluidez provoca o fortalecimento de memórias , melhora a capacidade de aquisição,. Quando quero lembrar que atividade dei na terça passada, jogo a bola para criança e ele faz toda uma trajetória do que foi falado essa criança desenvolve assim um nível de regulação que explica o sistema fluido da criança e também o contrário, aquela criança que mostra fora do padrão e não lembra nem que dia é hoje, essa criança começa a perceber seu processamento diferente, então é hora de agir e fazer uma reestruturação dos circuitos de base para a alfabetização.



Entendendo as funções executivas, portanto, como a capacidade de nos

comportarmos de forma autônoma, intencional e planejada, torna-se necessário

compreender as etapas constituintes desse processo. Por exemplo, se tenho como

objetivo melhorar minhas notas escolares devo me empenhar em uma série de

comportamentos para atingir esse meu objetivo.

Estabelecer um cronograma de estudos e analisar quais as disciplinas que

devo me concentrar mais (planejamento), devo também prestar mais atenção nas aulas que tenho maior dificuldade (atenção seletiva), resistindo à tentação de mandar bilhetinhos para minhas colegas (controle inibitório).



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Caso surja algum imprevisto, mudar meu cronograma ou minhas estratégias

de estudo (flexibilidade cognitiva). Para conseguir manter-me empenhado em tais

comportamentos, é fundamental que eu sempre tenha em mente meu objetivo final, ou seja, melhorar minhas notas, e que saiba aproveitar as informações do ambiente e minhas experiências de modo a otimizar minha meta (memória de trabalho). “funções executivas” é um conceito que implica uma séria de funções cognitivas envolvidas no complexo processo que é de planejar comportamentos em vista de resolver problemas ou otimizar situações específicas.



Representação do problema

 Planejamento (como resolver o problema? O que devo fazer?)

 Execução do que foi planejado

 Avaliação (caso seja detectado algum erro, faz-se as devidas

correções).

Desenvolvimento e funções executivas

Tal como outras funções, as FE também sofrem um processo de maturação

que é multideterminado. FE alcançam sua potencialidade máxima no início da

vida adulta. Os desenvolvimentos das FE influenciam a regulação emocional e diversas funções cognitivas, o que justifica a necessidade

da criação de um modelo integrado de desenvolvimento emocional e cognitivo


O desenvolvimento das FE também apresenta papel importante para a

aprendizagem de diferentes conteúdos acadêmicos.

As evidências que o processo de envelhecimento também leva a alterações

nas FE vem se acumulando na última década.


Instrumentos de avaliação das funções executivas

Ponto importante de ser ressaltado é que pessoas com comprometimento

nas FE, frequentemente, não demonstram rebaixamento em medidas de quociente intelectual (como o QI total fornecido pelas baterias Weschler) nem em medidas tradicionais de funções cognitivas (como memória auditiva e visual), fato que pode levar a resultados que dificultam a detecção de tais comprometimentos.




Termine com um breve resumo do que seus leitores aprenderam a fazer. Em seguida, convide-os a deixar um comentário, seguir suas redes sociais ou conferir posts relacionados.

 
 
 

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Criado por Siomara Guzelotto e Luiza Guzelotto     

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